quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 Tags: 0 comentários

ABERTURA DA 1ª FEIRA LITERÁRIA


Diretor Ivonaldo Alves, fazendo abertura oficial da 1ª Feira Literária da EEPGL


Prof. Genildo Luis, coordenando a programação


Mesa


Prof.ª Maria Francisca apresentando seus Projetos

Prof.ª Rokatia apresentando seus projetos, destaque para o Jornal 'GL NEWS'
também na versão virtual em www.jornalglnews.blogspot.com
Alunos do 9º B apresentando a estória de Trancoso 'O jardineiro'


Coreografia

Divirta-se com a leitura da estória:

O JARDINEIRO
Era uma vez uma família muito unida. Era o pai que se chamava Joaquim, a mãe que se chamava Genoveva e a filha que se chamava Cris. Certo dia a mãe de Cris adoeceu. Seu Joaquim muito preocupado, foi chamar o médico da família, mas nada adiantou, D.Genoveva faleceu.
Seu Joaquim, fazendeiro muito rico, não passou dois meses viúvo e arranjou logo uma noiva. Todos os dias a noiva de Seu Joaquim que se chamava Tereza, ia banhar Cris. Banhava, penteava seus cabelos, trocava suas roupas e brincava com ela. Tudo isso acontecia quando Seu Joaquim estava em casa. Quando ele não estava, ela ajudava com Cris. Aproximou-se o dia do casamento, Cris ficou muito triste e o pai dela perguntou por quê ela estava tão triste e ela respondeu que estava tudo bem.
Passaram dois anos, mas a menina continuava triste. O pai viajava muito e ela se sentia muito só. A madrasta judiava cada vez mais com ela. Um dia Cris arrumou a casinha de brinquedos e começou a brincar. A madrasta notou que ela estava feliz e chamou-a para olhar os figos das figueiras que estavam na bacia para secar e disse que se ela deixasse os pássaros picarem, enterrava-a viva. Até que a menina ficou olhando muito e nada de pássaros. Voltou para seus brinquedos e continuou a brincar. Ao chegar, a madrasta viu que não tinha mais nenhum dos figos na bacia e pegou a menina pelos cabelos e judiou muito. Até que Cris desmaiou e a madrasta enterrou-a. Amanhecendo o dia, Cris ainda enterrada, um jardineiro que estava ali com uma enxada, tirava todo aquele mato, quando de repente, escuta uma voz doce de uma menina cantando:
‘Jardineiro do meu pai
Não me corte os cabelos
Minha mãe me penteou
A madrasta me enterrou
Pelo figo da figueira
Que o passarinho picou’
O jardineiro chama um vizinho ali perto e diz a ele o que escutou. O vizinho não acredita mas, com pouco tempo, a menina volta a cantar:
‘Jardineiro do meu pai
Não me corte os cabelos
Minha mãe me penteou
A madrasta me enterrou
Pelo figo da figueira
Que o passarinho picou’
O jardineiro pega a sua enxada e começa a cavar. A cada cavada que ele dava arrancava os cabelos da menina. Ao tirar viu que era Cris, a filha de Seu Joaquim, o fazendeiro. Ligeiramente, o jardineiro chama seu pai e ele a leva para o hospital. Chegando em casa, a madrasta tinha saído e o pai pergunta a sua filha:
_ que aconteceu filha?
_ Não pai, tenho medo de te dizer...
_ Filha, pode me contar, preciso saber o que houve.
Cris explica tudo que vinha acontecendo há muito tempo, até que seu pai falou:
_ Filha não se preocupe, não saia deste quarto agora, pois quando você sair daqui não vai mais encontrar aquela bruxa da Tereza aqui.
De repente, seu pai Joaquim sai de casa e encontra com a madrasta. Ele pega dois cavalos, amarra o rabo de um cavalo em uma das pernas de Tereza e no rabo do outro cavalo, amarrou na outra perna de Tereza. Ele bota um cavalo pra um lado e um cavalo para o outro Quando os cavalos avançam em direções opostas a madrasta não resiste e morre.
Estória contada por: Maria das Graças
Escrita por: Ana Beatriz Mota Morais
1ª edição impressa do Jornal 'GL NEWS'

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